Cada um de nós traz dentro de si a representação do que é uma escola, por conta das experiências que vivenciamos neste universo.
É na escola que coisas da maior
importância em nossas vidas acontecem. Inevitavelmente, ela deixa de ser apenas
um campo de troca de conhecimentos e adentra uma esfera emocional, onde permeiam
outros tipos de trocas, principalmente as afetivas.
Digo isso com
referência às relações que nela se estabelecem, pois na escola acontecem às
primeiras relações fora da família e, nesse processo que marca uma “segunda
sociabilidade”, alguns conflitos por vezes emergem. Estes afloram,
principalmente, quando a criança percebe que deixa de ser única e começa a se
enxergar como parte de uma situação coletiva, a conviver entre iguais e
diferentes.
A atenção exclusiva que antes era só dela passa a ser pulverizada em média com outros trinta alunos em sala de aula e se isso, por um lado, é decepcionante, também, por outro, contribui para o amadurecimento emocional da criança. Nesse sentido, o ambiente escolar deixa de ser mero espaço de aprendizagem formal e torna-se palco de frustrações, realizações, encontros, disputas, competitividade e dificuldades de relações interpessoais.
Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos educadores e pais, que um sujeito vai se constituindo como ser pensante, questionador. A escola poderá conservar isso, despertando em seus alunos potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.
Penso que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, como me sugere o que vejo no cotidiano. As crianças conseguem ter um melhor rendimento quando são olhadas com carinho, respeito e sabem que alguém está se importando realmente com elas, seja em casa ou na escola.
Quando a criança expressa algum comportamento que a faz diferente de outros alunos, há nisso a expressão de que algo dentro dela precisa ser dividido: pode ser coisas boas ou não. Por vezes, trata-se de um pedido de ajuda, para que se acolha o que ela traz.
De certa forma, tentamos ajudar os professores nesse contexto, para que possam, na medida do possível, fazer uma leitura do que as crianças e adolescentes estão lhe trazendo. O educador é depositário transferencialmente de situações vivenciadas pelas crianças com seus pais. Muitas vezes, é no professor que as crianças depositam amor, raivas e angústias que estão vivendo no seio familiar e os professores e gestores acabam sendo receptores de algo que, à primeira vista, nada tem que ver com eles.
Por isso, a cada dia que passa as escolas também pedem ajuda, pois além do saber, há várias outras questões que lhes são demandadas, sejam por familiares, alunos e até mesmo pela sociedade.
A atenção exclusiva que antes era só dela passa a ser pulverizada em média com outros trinta alunos em sala de aula e se isso, por um lado, é decepcionante, também, por outro, contribui para o amadurecimento emocional da criança. Nesse sentido, o ambiente escolar deixa de ser mero espaço de aprendizagem formal e torna-se palco de frustrações, realizações, encontros, disputas, competitividade e dificuldades de relações interpessoais.
Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos educadores e pais, que um sujeito vai se constituindo como ser pensante, questionador. A escola poderá conservar isso, despertando em seus alunos potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.
Penso que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, como me sugere o que vejo no cotidiano. As crianças conseguem ter um melhor rendimento quando são olhadas com carinho, respeito e sabem que alguém está se importando realmente com elas, seja em casa ou na escola.
Quando a criança expressa algum comportamento que a faz diferente de outros alunos, há nisso a expressão de que algo dentro dela precisa ser dividido: pode ser coisas boas ou não. Por vezes, trata-se de um pedido de ajuda, para que se acolha o que ela traz.
De certa forma, tentamos ajudar os professores nesse contexto, para que possam, na medida do possível, fazer uma leitura do que as crianças e adolescentes estão lhe trazendo. O educador é depositário transferencialmente de situações vivenciadas pelas crianças com seus pais. Muitas vezes, é no professor que as crianças depositam amor, raivas e angústias que estão vivendo no seio familiar e os professores e gestores acabam sendo receptores de algo que, à primeira vista, nada tem que ver com eles.
Por isso, a cada dia que passa as escolas também pedem ajuda, pois além do saber, há várias outras questões que lhes são demandadas, sejam por familiares, alunos e até mesmo pela sociedade.
As escolas
pedem “socorro”, pois não estão deixando em suas portas só crianças em busca de
conhecimentos. Sem que se faça um juízo de valor dessa situação, constata-se,
atualmente, que alguns pais delegam à escola muitas outras funções: a de educar,
transmitir valores, autoridade, respeito, limites e a mais difícil: exercer
funções de maternagem e paternagem, pois, a bem da verdade e sem generalizações,
pode-se dizer que alguns pais se esquivam de responsabilidades que originalmente
seriam deles.
Não dá para
falar de educação sem que haja comprometimento entre todas essas esferas: pais,
crianças, escola e sociedade.
Precisamos nos unir nesta empreitada, para que possamos mostrar a estas crianças que a escola é algo “sagrado”, pois é nela que podemos edificar o conhecimento e novas perspectivas de vidas, buscando algo que nos falta. Se não mantivermos uma parceria, todos perderão com isso.
Precisamos nos unir nesta empreitada, para que possamos mostrar a estas crianças que a escola é algo “sagrado”, pois é nela que podemos edificar o conhecimento e novas perspectivas de vidas, buscando algo que nos falta. Se não mantivermos uma parceria, todos perderão com isso.
As crianças
vêem inicialmente o mundo através dos olhos de um adulto e, até que possam ter
autonomia, precisamos mostrar-lhes uma visão de mútuo respeito, valorização,
admiração e gratidão.
É na escola que acontece o lançar de sementes novas a cada dia para que floresça um amanhã melhor. Estas sementes simbolizam a educação na sua forma mais genuína: esperança na construção de novos cidadãos. Este objetivo só nos será possível com a valorização dos pais, da escola, dos educadores, gestores, todos fazendo sua parte com o objetivo em comum: o de um futuro melhor e digno para nossas crianças.
É na escola que acontece o lançar de sementes novas a cada dia para que floresça um amanhã melhor. Estas sementes simbolizam a educação na sua forma mais genuína: esperança na construção de novos cidadãos. Este objetivo só nos será possível com a valorização dos pais, da escola, dos educadores, gestores, todos fazendo sua parte com o objetivo em comum: o de um futuro melhor e digno para nossas crianças.
Para tanto, a criança só valorizará a educação se for educada para isso!
Ivone
Honório Quinalha – Novembro/2010 Psicóloga e Psicanalista -
Especialista em Psicanálise com Crianças pelo Instituto Sedes
Sapientaie.
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